segunda-feira, 30 de maio de 2011

Meu querido ex amor...

Desculpe se não pude te amar da forma que você gostaria, a verdade é que te amei, embora não saiba exatamente quando começou e muito menos quando finalmente terminou.
Estar com você foi uma decisão imatura, pois não estava pronta para o que sentiria e muito menos para o que isso significaria para mim. Lidar com esses sentimentos foi difícil e perdi as contas de quantas vezes fui dormir chorando e implorando a Deus que isso melhorasse.
Hoje tenho a certeza de que em algum momento no caminho você me perdeu, não sei exatamente qual, mas a verdade é que infelizmente isso aconteceu e agora vejo que não importa o quanto lutemos para voltar, o tempo simplesmente é irreversível.
Te falei uma vez e é verdade nosso relacionamento apesar de ser um, sempre me pareceu dois, eu na minha primeira experiência e em todos os sentidos você sabe bem, já você começando apenas mais um, que até possa ter sido importante, mas não era único como sempre foi pra mim e isso sempre me decepcionou.
Sou assim e sinceramente não gostaria de ser, mas infelizmente descobri que existem coisas que não conseguimos mudar e eu realmente não consigo mais esconder as mágoas que sua displicência me causou.
Estou escrevendo esta carta por que estou totalmente infeliz e talvez você saiba, mas continue tentando esconder, é melhor assim pra você.
Não sei quando te entregarei esta carta e a realidade é que talvez isso nunca aconteça, apesar de estar infeliz não conseguiria suportar a idéia de ser eu a causa do sofrimento de alguém, se é que você sofreria por mim, a realidade é que nos últimos meses essa é a única coisa que tenho feito sofrer.
Talvez um dia você aceite o fato de que não pertencemos ao mesmo caminho, e eu não tenha medo de seguir sem você, afinal meu maior medo é continuar aqui chorando para que chegue o fim.
Eu não amo mais você... E é impossível continuar com você...

sábado, 14 de maio de 2011

Sim, você pode!

Em Devoção, Dick Hoyt, conta a sua história de amor incondicional ao filho Rick Hoyt, que nasceu com tetraplegia espática. Após ser examinado por diversos médicos, seus pais são aconselhados a colocar seu filho primogênito em uma instituição. Mas eles se recusaram.
Dick e Judy, sempre procuraram tratar com igualdade seus três filhos, Rick, Ross e Rob, mas uma coisa é o conforto do seu lar outra bem diferente é a sociedade como um todo.
Um dos “aparatos” utilizados pela família Hoyt ficou conhecido por eles como “A Máquina da Esperança”, pois fez com que Rick conseguisse se comunicar criando frases ao pressionar a cabeça contra uma barra de metal.
Então, um dia, Rick pediu a seu pai para participar de uma corrida beneficiente, mas havia um porem, ele queria correr. Atualmente depois de mais de 1.000 corridas, Dick continua a empurrar a cadeira de rodas do filho nas corridas, são conhecidos em todo o mundo e chamados carinhosamente de a Equipe Hoyt, eles continuam dedicados, incentivando milhões com suas marcas registradas: “Yes, you can!”(Sim, você pode!)
Vale a pena conferir essa história emocionante.
Trecho da carta que Rick escreveu para seu pai:
Querido papai,
Quis aproveitar esta oportunidade para escrever um recado diretamente para você. A palavra obrigado não me parece adequada. Na verdade, parece até bem superficial para todas as coisas que você faz comigo e por mim. (…)
Tenho uma lista de coisas que faria se não fosse deficiente (…)
O mais importante de tudo: espero que todos que conheçam a nossa história saibam que você me ensinou que a chave da minha vida diária é que eu acredito na frase: “Sim, você pode” .
Obrigado pode até parecer superficial. Mas tenho de agradecê-lo por ser tão devotado a mim. Eu também sou muito devotado a você.
Eu te amo,
Rick




segunda-feira, 2 de maio de 2011

A ÚLTIMA MÚSICA

Mais do que um momento especial, ao folhear as páginas desse livro me descobri diversas vezes, pensando sobre o que realmente é importante na vida.
Acho que talvez esta seja a função primordial de um livro, fazer pensar. E no momento este é um hábito que tenho praticado muito, pensar sobre minha vida e os meus sentimentos.
A Última Música, de Nicholas Sparks, traduz bem a relação pai e filho, e todas as dificuldades que possam ser vividas em todo o processo desse tipo de contato. Nem sempre estamos prontos a aceitar falhas e vermos nossos “heróis” como ser humano é complicado, e muitas vezes impossível.
A história conta como enganos e desencontros podem causar arrependimentos por uma vida inteira. Nem sempre conseguimos tomar as decisões corretas isto é fato, somos todos passíveis de erros e isso é sim uma regra, não existe quem nunca tenha errado, embora muitos tenham dificuldades em admitir isto.
Em seus livros, Nicholas Sparks, demonstra um talento especial para cativar e comover as pessoas, com histórias de amor onde o final nunca é previsível. Afinal como é que podemos prever o futuro? E talvez seja este o grande ingrediente não é mesmo?